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MISSA CANTADA

CASA DA MÚSICA - APRIL 01, 2012

Coro Casa da Música 
Remix Ensemble – Casa da Música 
Paul Hillier direcção – musical

 

Programa: 
Guillaume de Machaut: Messe de Notre Dame 
Pascal Dusapin: Dona Eis 
Igor Stravinski: Missa

 

Mais info > http://bit.ly/20120401

 

"Assim como a Missa de Machaut é uma das primeiras obras-primas da música ocidental, a Missa de Stravinski é uma das grandes criações dos tempos modernos. Pelo meio, ficamos com Dona Eis, de Pascal Dusapin, peça de texturas brilhantes que combina fragmentos de Romeu e Julieta com passagens da Missa de Requiem." 
- Paul Hillier

ELYSIAN FIELDS

Jennifer Charles voz
Oren Bloedow guitarras, piano

Liderados pela enigmática dupla de compositores de Nova Yorque, Jennifer Charles [vocalista] e Oren Bloedow [guitarra], nasce uma colaboração misteriosa e uma música difícil de catalogar. Eles carregam a tocha da natureza, do sexo, do amor, do ciclo de morte e renascimento, e os sons do folk e baladas de jazz, no wave e música clássica, perfeitamente entrelaçados num estilo que é ao mesmo tempo romântico e resistente. Elysian Fields, música experimentada ao vivo, onde a potência da música pode ser experimentada em primeira mão. O seu trabalho é repleto de imaginação e de uma autenticidade incontestável.
Os Elysian Fields estrearam-se com o álbum Bleed Your Cedar [1996], a que se seguiram os trabalhos Queen of the Meadow [2000], Dreams that Breathe Your Name [2002], Bum Raps and Love Taps [2005], The Afterlife [2009] e Last Night on Earth [2011] que agora apresentam em Portugal.

Em Last Night on Earth os veteranos procuraram ainda mais direções musicais. Em termos de matéria, a dupla regressa aos sentimentos mais subterrâneos do rock, com os quais Charles e Bloedow cresceram mas que agora expressam como nunca.

Alma

Teatro Nacional São João

 

  .

 

 "A thing of beauty is a joy forever". Foi com este verso de John Keats – "Uma coisa bela é uma alegria que dura para sempre" – que o tradutor inglês do "Auto da Alma", Aubrey Bell, descreveu há quase cem anos aquele que é considerado o cume do drama litúrgico português e uma das mais perfeitas realizações da arte medieval», assinala o TNSJ.

«Um auto escrito entre a composição da "Barca do Inferno" e da "Barca do Purgatório", que ao contrário destas não situa a ação no território "post mortem", mas recria a ancestral metáfora da vida como peregrinação – um caminho de provação, mudança, descoberta. Com os seus diabos, anjos, doutores da Igreja e uma "Alma caminheira" que é, a um tempo, alegoria de todas as almas e expressão dramática de um caráter individual, "Alma" questiona, com rara força interpeladora, a natureza humana, a sua liberdade e o seu destino último, a sua inscrição no tempo e a sua demanda de eternidade. Uma obra imensamente divina, logo, profundamente humana, daquele que Teixeira de Pascoaes chamou "o mais Anjo e o mais Demónio de todos os poetas portugueses".»